Secretária de Educação admite que houve ‘equívoco’ no envio de informações ao MP, após desgaste moral e político a Clécio

A falta de comunicação entre a SEED e a PGE resultou em um erro considerado gravíssimo, o que levou à recomendação do Ministério Público.

Ney Pantaleão
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Fotos: Arquivo pessoal.

Após a intensa repercussão negativa, a secretária de Estado da Educação, professora Sandra Casimiro, falou ao programa Tribuna da Cidade, conduzido pelos jornalistas Carlos Lobato, Jean Alex e Ney Pantaleão, sobre a investigação do Ministério Público, que está apurando possíveis irregularidades em contratos para as festas de final de ano, bem como o suposto uso de recursos da educação no Réveillon Beira Rio 2024.

Sandra reconheceu que houve uma falha por parte da Secretaria de Estado da Educação (SEED), resultando em um desgaste moral e político para o governador Clécio Luis no que diz respeito às contratações das programações de final de ano. “Pegamos o contrato, enviamos [para o MP], mais a nota de empenho com o valor global do contrato. Foi esse, vamos dizer assim, o equívoco. Essa informação causou essa confusão e o entendimento equivocado”, explicou aos jornalistas.

A secretária alegou que o valor de R$ 1.4 milhão, informado ao Ministério Público, refere-se ao valor total dos eventos planejados pela Secretaria de Estado da Educação. No entanto, a falta de comunicação entre a SEED e a Procuradoria Geral do Estado (PGE) resultou em um erro considerado gravíssimo, o que levou à recomendação do órgão ministerial.

Secretária de Educação admite que houve ‘equívoco’ no envio de informações ao MP, após desgaste moral e político a Clécio

Advogados especialistas em direito administrativo consultados pelo Portal NP avaliaram que “houve ausência de zelo por parte da procuradoria-geral do Estado, que não dialogou adequadamente com a secretaria de educação, resultando na falta de estratificação das informações necessárias solicitadas pelo MP”.

Enquanto isso, o Ministério Público continua a investigar minuciosamente os meandros dos contratos em questão para garantir transparência com os gastos públicos.

Se precipitaram…
Com a intenção de agradar ao chefe do poder executivo, alguns membros da imprensa alinhados ao governo optaram por promover ataques coordenados e simultâneos, além de desqualificações direcionadas ao Ministério Público. Essa postura levanta a preocupação de que tais ações possam ter contribuído para uma possível crise institucional.

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