Ibama anunciará decisão sobre licença ambiental para poço de petróleo na Margem Equatorial em 2024

Técnicos do Ibama têm trabalhado na análise de diversos pedidos de licenciamento alocados pela Petrobras, destacando-se o processo referente ao poço na Margem Equatorial.

Ney Pantaleão
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Foto: divulgação.

O presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis ​​(Ibama), Rodrigo Agostinho, revelou em uma coletiva nesta quarta-feira (22) que a resposta ao segundo pedido de licenciamento ambiental para um poço de exploração de petróleo na chamada Margem Equatorial será anunciada no início de 2024. Localizado no litoral do Amapá, o poço em questão gerou intensa controvérsia, abrindo uma disputa entre ambientalistas, a Petrobras e políticos locais.

Nos últimos meses, técnicos do Ibama têm trabalhado na análise de diversos pedidos de licenciamento alocados pela Petrobras, destacando-se o processo referente ao poço na Margem Equatorial. A possibilidade de uma grande jazida de petróleo na região tem opiniões polarizadas, envolveu a ministra do Meio Ambiente e Segurança do Clima, Marina Silva, que se posiciona contra o projeto, e o titular de Minas e Energia, Alexandre Silveira, que defende a exploração.

Primeira negativa
A recusa, em março, do primeiro pedido de licença ambiental para o poço pelo Ibama fundamentou-se na alegação de que uma análise sobre áreas sedimentares não havia sido apresentada, requisito considerado obrigatório. No entanto, o Ministério de Minas e Energia (MME) contestou esta decisão, respaldada pela Advocacia-Geral da União (AGU), que entendeu que o referido estudo não seria obrigatório.

A posição do Ibama e o futuro da exploração na Margem Equatorial ganharam destaque após uma reunião no Palácio do Planalto, onde a presidente do Ibama, acompanhada pela ministra Marina Silva, se encontrou com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Na ocasião, Lula solicitou informações sobre planos de combate ao desmatamento em todos os biomas, não se limitando à Amazônia.

Além disso, durante o encontro, os presentes alinharam o discurso que será realizado pelo governo brasileiro na Conferência das Partes (COP28), que terá início no próximo dia 30 em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. O posicionamento do Brasil na COP28 ganha relevância imediatamente nas discussões globais sobre questões ambientais e climáticas.

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