O Tribunal Regional Eleitoral do Amapá (TRE-AP) suspendeu o julgamento de duas ações que envolvem o prefeito de Macapá, Dr Furlan e o irmão dele, o promotor de justiça João Paulo Furlan. Até o momento, a maioria votou a favor da absolvição. Dos 7 votos, eles já contam com 5.
A juíza Paola Santos, relatora dos processos em questão, formou entendimento que há ausência de provas que sustentem o avanço das ações. Como o processo segue em segredo de justiça, não houve transmissão das sessões nas plataformas digitais do TRE do Amapá.
O jornalista Ney Pantaleão, editor-chefe do Portal NP, adiantou em suas redes sociais que uma das ações refere-se a um mandado de busca e apreensão durante uma operação que ocorreu logo após a primeira-dama Raysa Furlan anunciar candidatura ao senado. Esta ação foi movida pelo Ministério Público Eleitoral e a defesa está sendo patrocinada pela advogada Amanda Figueiredo.
As ações derivam de uma investigação realizada em 2021, que apurava supostas irregularidades durante a campanha de 2020 do prefeito Furlan. O desembargador Carmo Antônio de Sousa pediu mais tempo para análise do processo, enquanto o juiz Orlando Vasconcelos, que havia autorizado a ação, não votou. A conclusão das análises foram adiadas para a pauta do próximo dia 7 e seguem sob sigilo judicial.
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