Deputado Roberto propõe CPI para investigar falhas frequentes da CEA Equatorial no fornecimento de energia elétrica

CEA Equatorial é alvo de várias denúncias e a oscilação de energia tem levado prejuízos a população

Ney Pantaleão
2 Min Read

O deputado Roberto Góes tem recebido muitas denúncias da população sobre os inúmeros problemas no sistema elétrico administrado pela CEA Equatorial e está propondo a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para que a empresa possa prestar esclarecimentos sobre as falhas frequentes no fornecimento de energia elétrica.

Deputado Roberto propõe CPI para investigar falhas frequentes da CEA Equatorial no fornecimento de energia elétrica
Roberto apresentou o requerimento nº 1583/2023–ALAP à presidência da Assembleia Legislativa do Amapá.

O deputado conta com o apoio de pelo menos 15 colegas parlamentares que assinaram o pedido de investigação que deve apurar os danos causados aos consumidores pela má qualidade dos serviços. Entre os motivos apresentados no requerimento para justificar a abertura da CPI estão os critérios para os aumentos no valor da tarifa de energia, a análise dos processos administrativos referentes aos benefícios financeiros dos consumidores causados pela queima de equipamentos eletrônicos, bem como as constantes oscilações e quedas de energia em diversos bairros, distritos e municípios do estado, sem que haja qualquer explicação.

DESCASO NO INTERIOR
No último final de semana, os moradores do Assentamento Governador Janary Nunes, localizados no município de Tartarugalzinho, distante um pouco mais de 320 quilômetros de Macapá, ficaram quase três dias sem energia elétrica. A situação causou grandes transtornos e prejuízos, uma vez que muitos alimentos descongelaram e apodreceram, além de comprometer o trabalho dos agricultores. O problema persistiu por vários dias e, em alguns casos, ainda não foi resolvido.

EQUATORIAL NO AMAPÁ
A Equatorial Energia, empresa privada vencedora do leilão de privatização realizado em junho de 2021, assumiu oficialmente as atividades de distribuição de energia elétrica no estado em novembro do mesmo ano, substituindo a Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA). A empresa assumiu os ativos, como bens móveis, arrecadação e valores a receber, assim como os passivos, incluindo dívidas, valores a pagar, impostos e encargos.

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