Três crianças morreram no Pronto Atendimento Infantil no últimos dois dias

Secretaria de Estado da Saúde promete intensificar as campanhas de vacinação

Ney Pantaleão
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Nos últimos dois dias, três crianças internadas no Pronto Atendimento Infantil do Hospital da Criança e do Adolescente em Macapá morreram em meio a um surto de síndromes gripais. A última morte foi confirmada hoje (15) pelo Governo do Estado do Amapá. A situação está agravada pela superlotação dos hospitais públicos e privados no estado, com todas as Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) pediátricas lotadas.

No sábado (13), uma criança de dois anos acabou morrendo. No domingo (14), duas crianças haviam morrido, dentre elas uma menor indígena que estava internada. Nesta segunda-feira, uma recém-nascida de apenas um mês de vida, que veio do município de Tartarugalzinho, cidade distante 231 quilômetros da Macapá, acabou falecendo.

Pela manhã a secretaria de Estado da Saúde, Silvana Vedovelli, foi abordada pelo avô de uma criança que está intubada e ela descartou a utilização do Hospital Universitário (HU) como via alternativa. O Ministério da Saúde já tem informações sobre a situação caótica que vive o Amapá e deve destinar técnicos e pediatras da Força Nacional de Saúde.

O QUE DIZ O GEA
Segundo o GEA, após as mortes e para descolapsar o sistema de saúde, as obras do Hospital da Criança e do Adolescente teriam sido aceleradas e a expectativa é entregar mais de 90 leitos até esta sexta-feira (19). Além disso, a Secretaria de Estado da Saúde deve intensificar as campanhas de vacinação, reforçar o abastecimento de oxigênio nas unidades de saúde. Durante o final de semana mais de 10 crianças foram transferidas do HCA para um hospital particular no município de Santana, na região metropolitana.

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