O advogado é o profissional responsável por defender os interesses das pessoas, que podem ser físicas ou jurídicas, em questões legais. A imagem que temos do profissional é a de que podemos confiar, pois ele é o representante legal em casos de processos judiciais. O que não é o caso de um “profissional”, de 52 anos, que foi indiciado pela Polícia Civil através da 8ª Delegacia de Polícia da Capital (8ª DPC), pela prática do crime de apropriação indébita.
De acordo com o delegado Leonardo Fabrício Leite, essa não é a primeira vez que ele se apodera de dinheiro de clientes. Há outros inquéritos instaurados que apuram a prática do mesmo crime em razão de ofício.
No caso mais recente, a vítima teve um prejuízo de quase R$ 12 mil. Segundo a polícia, a vítima contratou os serviços do advogado em 2016 e no ano seguinte, foi expedido o alvará de levantamento, que é um documento que dá direito de realizar o saque do valor depositado no banco.
Apesar de ir várias vezes ao escritório do advogado, ela não era atendida, até que em um determinado dia, encontrou o escritório fechado. Em 2021, a vítima registrou o boletim de ocorrência sobre o fato e a polícia não conseguiu localizar o advogado para ser interrogado.
O indiciado já responde a nove ações criminais por apropriação indébita com a causa de aumento de pena por ser em razão de ofício e, na grande maioria delas, ele não é localizado para ser citado. Somando as ações criminais e o inquérito policial concluído no dia 28 de fevereiro, o valor aproximado que ele se apropriou é de R$ 120 mil. O inquérito policial foi concluído e encaminhado ao Poder Judiciário.
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