Operação que investiga desvio na Prefeitura de Mazagão tem como alvos deputada, assessor, secretária e advogada

O Ministério Público descobriu que pessoas próximas ao prefeito Dudão e outros investigados estavam tentando destruir provas.

Ney Pantaleão
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Uma nova etapa da investigação sobre desvio de recursos públicos na Prefeitura de Mazagão foi desencadeada nesta segunda-feira (13), revelando a ação incisiva das autoridades para conter crimes no município gerido pelo prefeito Professor Dudão Costa.

Operação que investiga desvio na Prefeitura de Mazagão tem como alvos deputada, assessor, secretária e advogada

Nesta terceira fase da operação, sete mandados foram cumpridos contra cinco indivíduos, em resposta a informações indicando tentativas de destruição de documentos que poderiam ser peças-chave nas investigações em curso.

Operação que investiga desvio na Prefeitura de Mazagão tem como alvos deputada, assessor, secretária e advogada

Este desdobramento se deu após a análise do material coletado na primeira fase da operação ‘Cartas Marcadas’, onde mais de 80 mandados foram cumpridos. O Ministério Público descobriu que pessoas próximas aos investigados estavam tentando destruir ou eliminar provas.

Operação que investiga desvio na Prefeitura de Mazagão tem como alvos deputada, assessor, secretária e advogada
O sítio seria de propriedade do chefe de gabinete da deputada Zeneide, irmã do prefeito Dudão.

Alvos em Mazagão, Macapá e Santana
Os alvos dessa fase da operação incluem figuras conhecidas da política, como Ana Dalva de Andrade Ferreira, secretária de Administração e ex-candidata a prefeita de Mazagão, e Itaiane Mayara da Trindade dos Santos, sua assessora de confiança. Também foram alvo da ação a advogada Jaciara do Nascimento Guerreiro; Terezo Santiago de Carvalho Flexa Júnior, diretor financeiro da secretaria de Ação Social e chefe de gabinete da deputada Zeneide Flexa; e Zeneide Silva Costa, deputada estadual e irmã do prefeito Dudão Costa.

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Sobre a operação
A operação, coordenada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) e seu Núcleo de Investigação (NIMP), em conjunto com o Gabinete Militar do órgão, contou com o apoio do Batalhão de Operações Especiais (BOPE) e Batalhão de Força Tática da Polícia Militar. Os mandados foram cumpridos em Mazagão, Macapá e Santana, graças à expedição pelo Tribunal de Justiça do Amapá (TJAP), que atestou a existência de fortes indícios da veracidade das denúncias apresentadas pelo Ministério Público.

Durante o cumprimento dos mandados, uma fonte informou ao Portal Ney Pantaleão que a destruição e obstrução de provas, visando prejudicar os desdobramentos das investigações, poderia resultar no pedido de prisão preventiva dos envolvidos.

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