Macapá recebeu neste domingo (3) mais uma vibrante edição de ‘A Banda’, o maior bloco de rua do norte do país, com apoio do governo e prefeitura da capital. Na sua 59ª edição, o evento prestou homenagem aos 80 anos de criação do Amapá e também abordou questões importantes de inclusão, especialmente voltadas para pessoas com deficiência.
Desde sua criação em 1965, o evento criado por um grupo de amigos em um jogo de carteado, é conhecido pelos icônicos bonecos, que se destacam pelos metros de altura e relevância cultural. Nesta edição, nove personalidades foram homenageadas, acompanhadas por cinco trios elétricos e performances de talentos locais, explorando a cultura amapaense.
Adiamento
Inicialmente programado para o dia 13 de fevereiro, o bloco precisou ser adiado devido às fortes chuvas que castigaram Macapá. No entanto, para Helder Carneiro, primeiro secretário do bloco, este adiamento apenas aumentou a expectativa, transformando o desfile em uma celebração ainda mais enraizada nas tradições carnavalescas do Amapá, repleta de segurança e alegria.
Folia e protesto contra Clécio
Em meio à efervescência festiva, um bloco organizado pelo Sindicato de Enfermagem e Trabalhadores da Saúde do Amapá (Sindesaude), conhecido como “Descumpridor de Promessas”, levou para as ruas as preocupações, insatisfações e reinvindicações.
Questões como a falta de incorporação da Gratificação de Atividade de Saúde (GAS), o piso da enfermagem, a alteração da Lei da Insalubridade e a reativação do Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest), vinculado à Superintendência de Vigilância em Saúde, foram levantadas, entre outras demandas.
Estampadas nos abadás, a frase incisiva questionava: “Se a saúde é realmente sua prioridade, por que os trabalhadores foram esquecidos?”. Este protesto, em meio à festividade, ligou novamente o alerta do governo, que vem se atropelando e enfrentando uma crise sem precedentes.
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