Empresários cancelam eventos de réveillon e denunciam falta de diálogo e transparência em contratações do poder público

São artistas, garçons, seguranças, produtores, entre outros que podem ficar sem trabalho e, consequentemente, sem renda durante o final de ano.

Ney Pantaleão
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Foto: reprodução redes sociais.

Os empresários do ramo de entretenimento em Macapá anunciam uma crise sem precedentes com o cancelamento em massa de diversos eventos programados para a virada do ano na capital amapaense.  A principal reclamação tem sido a falta de diálogo e transparência por parte do poder público. Um grupo de empresários estima um impacto econômico significativo para cerca de 2 mil trabalhadores da noite.

São artistas, garçons, seguranças, produtores, entre outros que enfrentam a incerteza de ficarem sem trabalho e, consequentemente, sem renda durante as festividades de final de ano. Até o momento, o Portal Ney Pantaleão apurou que cinco grandes eventos teriam sido cancelados, incluindo o aguardado Réveillon Magic na Nuance Eventos e a apresentação do artista internacional Double You.

A insatisfação tem sido geral principalmente em relação a concorrência gerada pelos eventos públicos anunciados recentemente. Alberto Pacheco, da Pachequinho Produções, é produtor de eventos há mais de 15 anos. Ele lamenta o prejuízo causado com a compra antecipada de passagens, divulgação nos meios de comunicação e outros custos.  “Nunca chamam a gente para dialogar, para entender a nossa categoria”.

Nas redes sociais, Pachequinho cita a falta de transparência na escolha da empresa responsável pela venda de ingressos nos camarotes VIPs nos eventos estatais. “Não há transparência, por exemplo, na escolha da empresa responsável pela venda de ingressos nos camarotes VIPs”, alerta.

Falta de transparência
A UniEventos, entidade que representa os interesses da categoria, tem denunciado a falta de transparência nas últimas contratações de serviços pelo Governo do Estado do Amapá (GEA), apontando a falta de licitação para eventos públicos, como Carnaval, Quadra Junina e Expofeira, por exemplo. Um grupo de empresários sente que o GEA acaba beneficiando um grupo empresarial específico estruturas e produção local.

Os empresários do setor buscam um diálogo mais eficaz com as prefeituras e governo com a intenção de encontrar soluções que possam preservar os empregos dos trabalhadores, estimular a economia local e fortalecer o setor de eventos na capital.

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