Facção recrutava membros com contrato de morte em caso de traição, revela operação

Dois presos que cumprem pena no Iapen emitiam ordens e autorizavam a prática de crimes violentos em bairros de Macapá.

Ney Pantaleão
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Fotos e vídeos: Polícia Federal.

Quatro mandados de busca e apreensão e três de prisão preventiva estão sendo cumpridos durante andamento da Operação Rebeldia deflagrada pela Força Tarefa de Segurança Pública do Amapá (FTSP) nesta terça-feira (4). A ação tem como alvo membros de organização criminosa que opera através de grupo de rede social auxiliando nas tomadas de decisões em áreas dominadas por facção.

Facção recrutava membros com contrato de morte em caso de traição, revela operação

A investigação revelou a existência de um bando responsável pela manutenção de poder nas áreas de domínio de uma organização criminosa. Dentre os alvos, destaca-se a atuação de um assaltante que cumpria pena em regime domiciliar. Ele desempenha o papel de líder do setor de “recursos humanos”, sendo responsável pelo cadastro de novos membros junto a organização criminosa.

Segundo a polícia, era ele quem repassava um “formulário de batismo”, uma espécie de contrato para que os novos membros pudessem assinar. Uma das cláusulas desse contrato estipulava a pena de morte no caso de traição. Essa estrutura organizacional evidencia a proteção e o grau de controle exercido pela facção sobre seus membros.

Além disso, a investigação revelou a atuação de duas lideranças de dentro do Instituto de Administração Penitenciária do Amapá (IAPEN). Esses indivíduos emitiam ordens e autorizavam a prática de crimes violentos nos bairros de Macapá, além de indicar possíveis lideranças em outros municípios do estado, ampliando o alcance da atuação criminosa. Os mandados foram cumpridos no IAPEN, nos bairros Congós e Provedor II, nos municípios de Macapá e Santana, respectivamente.

Em alguns setores sob o domínio da facção, a Força Tarefa de Segurança Pública desvendou um caso chocante, no qual um dos investigados deu ordens para punir civis que supostamente estariam infringindo regras estipuladas pela facção na área de atuação. Essa demonstração de poder e violência evidencia a urgência de combater essa organização criminosa.

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