Quase 500 pacientes prejudicados com paralisação de cirurgia bariátrica pelo SUS

O senador Lucas Barreto destinou recursos para a realização dos procedimentos no Amapá

Ney Pantaleão
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Ney Pantaleão - Últimas notícias do Amapá

O sentimento dos portadores de comorbidades e obesidade têm sido de ansiedade e tristeza devido a falta de pagamento do tratamento que garante melhor qualidade de vida as pessoas. Antes do paciente ser encaminhado para realização da bariátrica pelo SUS, ele passa por avaliação médica, nutricional e psicológica. No Amapá, as cirurgias estavam ocorrendo com a verba destinada pelo senador Lucas Barreto, que em 2022 enviou quase R$ 2 milhões para a realização dos procedimentos.

O barisus é um programa que ajuda promover saúde com cirurgias bariátricas, eliminando além da obesidade, diabetes, pressão alta, entre outras doenças. Há relatos de pacientes que deixaram de tomar 11 medicamentos após procedimento cirúrgico ao longo da evolução na perda de peso. Vários pacientes gastaram mais de R$ 2 mil com exames, consultas, busca por laudos médicos para alcançar o status de agendamento da cirurgia interrompido nesse momento por falta de pagamento do hospital e dos profissionais de saúde.

Preocupado com esta situação, o deputado Roberto Góes(União Brasil) cobrou providências urgentes da secretaria de Estado da Saúde (SESA) no sentido de retomar os atendimentos que seguem acumulando uma série de deficiências. “Os recursos acordados entre hospital e governo do Amapá não teriam sido honrados, isso fez hospital interromper o uso do ambiente hospitalar, medicamentos, correlatos utilizado pelos profissionais nos procedimentos cirúrgicos que atendem as necessidades do programa”, pontuou.

Após a cobrança feita por Roberto, a SESA informou que já está realizando tratativas junto à bancada federal em busca de recursos para a retomada do programa BariSUS, de cirurgias bariátricas no Amapá. O programa do Sistema Único de Saúde (SUS) precisa de recursos, através de emendas parlamentares, para o seu funcionamento, não só no Estado, mas em todo o Brasil. O convênio que estava em andamento encerrou no fim de 2022.

Os recursos acordados entre hospital e governo do Amapá não teriam sido honrados, isso fez hospital interromper o uso do ambiente hospitalar, medicamentos, correlatos utilizado pelos profissionais nos procedimentos cirúrgicos que atendem as necessidades do programa

Roberto Góes, deputado estadual.

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