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Deputado cobra investigação e eleva o tom dizendo: “CEA Equatorial está roubando o amapaense”

Grupo Equatorial comprou a Companhia de Eletricidade do Amapá por simbólicos R$ 50 mil, em novembro de 2021.

Ney Pantaleão
3 Min Read

A má prestação de serviços para a população, os recentes aumentos na tarifa de energia elétrica, os danos e queimas de equipamentos com constantes quedas de energia, a salada de impostos embutidos no talão, dentre outros abusos são alvos de protestos diários dos consumidores da Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA) Equatorial, empresa que comprou a estatal por simbólicos R$ 50 mil, em novembro de 2021. A CEA foi a última distribuidora da região norte do país a ser privatizada e pertencia ao Governo do Estado do Amapá. Estima-se que ela atende algo em torno de 850 mil consumidores no estado.

Deputado cobra investigação e eleva o tom dizendo: “CEA Equatorial está roubando o amapaense”
População realizando protesto em frente à sede da CEA Equatorial

A sede da empresa tem se tornado palco frequente de protestos, onde consumidores lesados buscam reparações e denunciam o péssimo atendimento ofertado pela companhia. Na Assembleia Legislativa, a CEA Equatorial é alvo de um pedido de investigação protocolado pelo deputado Roberto Góes em maio deste ano. O parlamentar quer saber os critérios para os aumentos no valor da tarifa de energia e a análise dos processos administrativos referentes aos benefícios financeiros dos consumidores causados pela queima de equipamentos eletrônicos.

Deputado cobra investigação e eleva o tom dizendo: “CEA Equatorial está roubando o amapaense”

Na sessão ordinária desta terça–feira (8), o deputado elevou o tom da crítica no plenário para cobrar celeridade na tramitação da comissão investigativa e fez um discurso duro contra a empresa. “O Amapá é um estado produtor de energia e tem a tarifa mais cara do Brasil e uma energia de péssima qualidade. Estão roubando o cidadão amapaense e nós aqui já apresentamos uma CPI”, iniciou o discurso. Assista o vídeo abaixo.

“Vai ter outro apagão, mas não é por falta de energia. É porque o cidadão não vai ter condições de pagar”, discursou o deputado.

A crescente onda de protestos contra a CEA Equatorial reflete uma profunda insatisfação dos consumidores do Amapá em relação aos serviços prestados pela empresa. A busca por transparência, justiça e qualidade na oferta de energia tem resultado em manifestações com a intenção de buscar soluções eficazes para essas questões recorrentes. Recentemente,  o presidente da companhia Augusto Dantas, justificou o aumento no valor das faturas de energia a visita de parentes em casa.

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