Um grupo de funcionários da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) 24 horas da Zona Sul e do anexo do Hospital de Emergência Oswaldo Cruz, em Macapá, está sofrendo com atrasos de salários que variam de dois a quatro meses. Esses profissionais são contratados pela empresa Alvarenga Assistência Médica Ltda, que presta serviço para o Instituto Brasileiro de Gestão Hospitalar (IBGH), responsável pela gestão hospitalar em algumas unidades de saúde do Amapá.
Os técnicos em enfermagem estariam sem receber por quase três meses, enquanto outros profissionais, como assistentes sociais, biomédicos, enfermeiros, nutricionistas e equipes de limpeza e manutenção, também sofrem com a mesma situação. Segundo uma fonte que entrou em contato com o Portal Ney Pantaleão, apenas os médicos tiveram os salários atualizados.
“Isso é uma falta de respeito com nós profissionais que nos dedicamos para salvar vidas. Muitos não estão vindo trabalhar, pois não têm de onde tirar dinheiro para pagar transporte”, lamenta um funcionário.
A situação tem impactado diretamente na qualidade do serviço prestado, pois com a ausência de trabalhadores, os que permanecem em seus postos de serviço começam a ficar sobrecarregados e enfrentando dificuldades para oferecer um serviço de qualidade. No anexo do Hospital de Emergência, por exemplo, cada enfermaria abriga de sete a dez pacientes, mas, com a redução no número de trabalhadores, o serviço está sendo prestado de forma pouco eficiente.
O Portal NP tenta contato com a empresa para saber os motivos por trás dos atrasos no pagamento dos colaboradores da área da saúde, mas até o momento não obteve resposta.
(Esta reportagem está em atualização).