No Amapá, empresa Sol+ Energia Solar é processada por quase 70 clientes que relatam prejuízos

Ney Pantaleão
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A empresa GL Comércio e Serviço Ltda., que atua com o nome fantasia Sol+ Sistemas de Energia Solar, já é alvo de quase 70 ações judiciais no Amapá, conforme registros públicos do Tribunal de Justiça do Estado. A maioria dos processos trata de pedidos de indenização por danos morais e materiais, além de ações de obrigação de fazer, movidas por consumidores que alegam ter sido lesados após contratarem a instalação de sistemas de energia solar.

No Amapá, empresa Sol+ Energia Solar é processada por quase 70 clientes que relatam prejuízos
No perfil oficial da empresa, os clientes registram as suas insatisfações.

Segundo os relatos, muitos clientes fecharam negócio com a empresa após assistirem a propagandas veiculadas na televisão. Um dos atrativos da oferta era a promessa de que a empresa arcaria com as contas de energia caso a instalação dos equipamentos não fosse concluída no prazo. No entanto, os clientes afirmam que esse compromisso raramente foi cumprido. Como resultado, muitos consumidores estão pagando, ao mesmo tempo, parcelas de financiamentos e faturas de energia, sem usufruírem do serviço prometido.

No Amapá, empresa Sol+ Energia Solar é processada por quase 70 clientes que relatam prejuízos
O diretor Douglas Camelo é o garoto-propaganda da empresa em nome da própria mãe.

Diante da insatisfação, é comum que clientes tentem resolver o problema presencialmente na sede da empresa, mas sem sucesso. Enquanto isso, novos processos são protocolados semanalmente em juizados e varas do estado, denunciando o não cumprimento dos contratos e a não entrega dos sistemas contratados.

No Amapá, empresa Sol+ Energia Solar é processada por quase 70 clientes que relatam prejuízos

O advogado e professor da Estácio Amapá, Heider Rodrigues, especialista em Direito do Consumidor, explica que quem se sentir prejudicado pode procurar a Defensoria Pública do Amapá ou um advogado de sua confiança para buscar reparação por meio dos instrumentos legais. Enquanto isso, consumidores seguem denunciando os casos à Polícia Civil, e a lista de ações contra a empresa continua a crescer.

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O advogado e professor universitário Heider Rodrigues, especialista em Direito do Consumidor, orienta clientes sobre como agir diante de prejuízos.

Em resposta enviada ao Portal Ney Pantaleão, a empresa Sol+ Energia Solar informou que “os atrasos foram causados por falhas administrativas”, alegando que “um funcionário teria desviado materiais destinados aos clientes”. A nota afirma ainda que “a empresa iniciará, a partir de agosto de 2025, um esforço para regularizar as pendências”.

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