Alliny Serrão busca reeleição para a presidência da ALAP, mas enfrenta resistência

A eleição para escolha dos novos membros da mesa diretora da Assembleia Legislativa estaria marcada para o dia 15 de fevereiro.

Ney Pantaleão
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Fotos: ALAP.

A deputada Alliny Serrão escreveu o nome na história da política amapaense ao se tornar a primeira mulher eleita para presidir a Assembleia Legislativa do Amapá em fevereiro de 2023, em uma votação com chapa única. Com 23 dos 24 votos, ela assegurou um mandato de dois anos, reafirmando a máxima de que o lugar da mulher é na política e onde ela quiser.

Natural de Almeirim, no estado do Pará, ela construiu uma trajetória política de ascensão meteórica. Foi eleita vereadora em Laranjal do Jari pelo PSB em 2012, cumpriu o mandato até 2016 e, em 2018, tornou-se deputada estadual, sendo a mais votada. Em 2022, foi reeleita ao mesmo cargo, sempre contando com o apoio do marido, Márcio Serrão, atualmente no segundo mandato de prefeito em Laranjal do Jari.

Presidência da ALAP
Na sua ascensão à presidência do parlamento estadual teve como principal apoiador e fiador, o senador Davi Alcolumbre, considerado no tempo presente a principal liderança política do Amapá. Ele pessoalmente ficou responsável de conversar com todos os deputados, firmando um acordo para que Alliny assumisse a presidência no primeiro biênio, passando o cargo para o primeiro vice-presidente, o deputado Jaime Perez, no segundo biênio.

Quebra de acordo e confiança
Acontece que há alguns meses antes de encerrar o primeiro ano de seu mandato como presidente, Serrão teria decidido ignorar o acordo e lançar o nome novamente para uma possível recondução a presidência da Alap. Este movimento gerou controvérsias e desconfortos nas relações políticas, especialmente pela forma como ocorreu. Alliny teria convocado os deputados, um a um, para assinarem um ‘termo de compromisso de apoio’, e embora muitos tenham assinado com receio de perder espaços, oito resistem.

Rebelado
O primeiro a se rebelar contra a possível recondução foi o deputado Errinelson Pimentel, advogado e bombeiro militar, ele argumentou ser contra a antecipação da eleição e afirmou que consultará juridicamente a possibilidade dela concorrer à reeleição. Ele destacou a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (STF) que veda a recondução dos presidentes das Casas Legislativas para o mesmo cargo na eleição imediatamente subsequente dentro da mesma legislatura.

A eleição para escolha dos novos membros da mesa diretora da Assembleia Legislativa do Amapá estaria marcada para o dia 15 de fevereiro.

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