O Pleno do Tribunal Regional Eleitoral do Amapá (TRE/AP) retomou nesta terça-feira (7) a sessão de julgamento dos processos envolvendo os deputados Kaká Barbosa (estadual) e Sonize Barbosa (federal), acusados de crimes eleitorais. O julgamento, anteriormente interrompido com um placar de 6 a 0 pela cassação dos diplomas dos eleitos em 2022, teve uma reviravolta surpreendente.
O casal de políticos enfrentava acusações de abuso do poder econômico e compra de votos, fundamentadas por uma Ação de Investigação Judicial e Eleitoral (AIJE) e uma representação do Ministério Público Eleitoral (MPE). De acordo com as denúncias, o casal teria se beneficiado de atividades ilegais, incluindo o transporte irregular de eleitores e a captação de votos de maneira indevida.
O desembargador João Guilherme Lages, que estava ausente do estado devido a uma apresentação de tese de mestrado no exterior, alegou a necessidade de mais tempo para analisar os processos. Ele se comprometeu a estudar o caso durante o feriado e, ao retornar, concluiu que não havia provas da participação efetiva dos parlamentares nos crimes de transporte de eleitores e compra de votos.
Na avaliação do desembargador, não haviam provas da participação efetiva dos dois parlamentares nos crimes que envolvem o transporte de eleitores e compra de votos.
REVIRAVOLTA. Os juízes Orlando Vasconcelos, Paola Santos e Thina Souza, que anteriormente haviam votado pela condenação, mudaram o entendimento e acompanharam a divergência apresentada pelo desembargador João Guilherme Lages.
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