Colegas e familiares do presidente do Sindicato dos Taxistas do Amapá, Leandro de Souza Abreu, morto durante abordagem policial na Travessa G, no bairro Muca, na Zona Sul de Macapá, protestaram em frente ao Comando-Geral da Polícia Militar na manhã deste domingo (28). Os manifestantes bloquearam parte da Rua Jovino Dinoá para chamar a atenção da população. Eles cobram justiça e apuração isenta para a morte do trabalhador do volante.
Leandro foi morto na noite de sexta-feira (26) após militares do 1º Batalhão de Polícia Militar (BPM) receberam denúncia sobre a presença de indivíduos armados dentro de um táxi, modelo versa, de cor branco, estacionado em uma área considerada violenta devido a muitas ocorrências de furto, roubo, homicídio e tráfico de drogas. Conforme o relato policial, um dos ocupantes do veículo abriu a porta de trás descendo com a mão para o alto e a outra em direção a cintura para pegar uma arma de fogo. Um disparou foi ouvido e a PM atirou para cessar o suposto ataque.
O protesto aconteceu durante o cortejo e taxistas exibiram o caixão com o corpo de Leandro na entrada do quartel por alguns minutos. O ato foi pacífico e os familiares e amigos gritavam palavras de ordem cobrando isenção na investigação que matou o colega de trabalho.
VELÓRIO
Na manhã deste domingo, amigos e familiares prestavam homenagens à vítima. No velório colegas do taxista lamentaram a perda do colega da categoria. “A polícia deveria nos proteger e agir com cautela, não atirar de maneira precipitada”, disse o taxista Manoel Dias. Já outro – que não quis se identificar – alegou que “Isso não foi mais um fato isolado, desse jeito a polícia fica desacreditada. Hoje foi um colega nosso, amanhã pode ser um de vocês”,
