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Taxista armado é morto durante abordagem policial

Das quatro pessoas dentro do táxi, três foram atingidas por tiros

Ney Pantaleão
3 Min Read
Foto: Lucas Brito

As circunstâncias da morte do presidente do Sindicato dos Taxistas do Amapá (Sintaxi) durante abordagem policial no bairro Muca, na Zona Sul de Macapá, ainda estão envoltas a incertezas. São versões conflitantes que exigem esclarecimentos para se aproximar da realidade dos fatos.

Taxista armado é morto durante abordagem policial
A morte despertou a atenção de vários curiosos

Na noite desta sexta-feira (26), militares do 1º Batalhão de Polícia Militar (BPM) receberam uma denúncia sobre a presença de indivíduos armados dentro de um táxi, modelo versa, de cor branco, estacionado na Travessa G, área considerada violenta devido a muitas ocorrências de furto, roubo, homicídio e tráfico de drogas. O local é considerado perigoso, segundo o mapa termal da Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp).

Taxista armado é morto durante abordagem policial
Militares do 1º BPM responsáveis pelo policiamento na Zona Sul atenderam a ocorrência

Com base nas informações e características do veículo, os militares dirigiram-se ao local denunciado, onde abordaram o motorista e orientaram que os ocupantes do táxi saíssem com as mãos levantadas para o alto para uma busca pessoal. Segundo relato policial, nesse momento, alguém abriu a porta de trás descendo com a mão para o alto e a outra em direção a cintura para pegar uma arma de fogo. Porém, essa versão é contestada por populares que compartilharam vídeos nas redes sociais afirmando que os ocupantes não reagiram e saíram do carro com as mãos levantadas.

Dos quatro indivíduos dentro do táxi, três foram atingidos por tiros. Dois deles morreram instantaneamente, enquanto um adolescente está recebendo atendimento médico no Hospital de Emergências, e o motorista foi preso. O caso deve ser investigado pela Corregedoria da Polícia Militar.

Taxista armado é morto durante abordagem policial
Corpo jogados ao chão do lado do táxi

No interior do veículo, os policiais encontraram uma pistola calibre .380 e um revólver calibre .38 com a numeração suprimida. A pistola continha um carregador com 19 munições intactas, enquanto o revólver tinha seis munições no tambor (quatro intactas, uma deflagrada e uma percutida).

MORTE DO TAXISTA
Um dos alvos dos tiros policiais era Leandro de Souza Abreu, presidente da Sintaxi e servidor da Companhia de Trânsito e Transporte de Macapá, que portava uma pistola calibre 380. Há informes de ele possuía certificado de registro de Colecionador, Atirador esportivo e Caçador (CAC), mas não tinha permissão para portar arma de fogo, exceto em deslocamentos para locais de prática de tiro ou caça, o que provavelmente não se aplicava a esta ocorrência.

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