O deputado estadual Roberto Góes está atualmente em Brasília, capital central do poder, onde participa de uma importante audiência pública promovida pela Comissão do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara Federal. O objetivo do encontro é discutir questões relacionadas à exploração de recursos naturais na Margem Equatorial.
Como membro da Frente Parlamentar em Defesa da Exploração na Margem Equatorial, Góes teve a oportunidade de questionar a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, sobre a recente decisão do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) de se opor ao início dos estudos e pesquisas relacionados à prospecção de petróleo na costa do Amapá.
Na semana passada, o deputado esteve no Oiapoque, extremo norte do estado, discutindo a liberação de pesquisas de petróleo e gás na plataforma equatorial da Amazônia. Durante a reunião, Góes lembrou que 56% das famílias do Amapá vivem abaixo da linha da pobreza. Além disso, Macapá, capital do estado, que concentra 57% da população, está entre as 20 cidades brasileiras com os piores índices de estrutura de saneamento básico.
Roberto criticou as restrições impostas pelo Ibama em relação às regras de preservação ambiental, afirmando que tais medidas impedem que a população tenha acesso às fontes naturais de riqueza. “Tenho me dedicado a pesquisar sobre o assunto, e tenho defendido a exploração desses recursos de forma responsável e sustentável. Aqui em Brasília, com a experiência que adquiri como federal, estou comprometido em lutar contra essa decisão. A batalha continua!”, disse ao Portal Ney Pantaleão.
A Petrobras planeja protocolar, ainda esta semana, um pedido junto ao Ibama para reconsiderar o veto à exploração de petróleo e gás na bacia da Foz do Amazonas.
