Homem preso pela Polícia Federal armazenava fotos e vídeos de abuso sexual infantil no celular

Durante o depoimento foi observado que ele, aparentemente, sofre de algum transtorno psiquiátrico

Ney Pantaleão
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Foto: Polícia Federal.

Um homem de 27 anos foi preso em flagrante pela Polícia Federal durante cumprimento de mandado de busca e apreensão em uma residência na Rua Netuno, no Conjunto da Ego, na Zona Sul de Macapá. O delegado Carlos Lamoglia foi o responsável pela investigação e assegurou que após as buscas na residência do alvo foi verificado que no celular dele continham diversas fotos e vídeos contendo cenas de abuso infantil.

A ação policial partiu do rastreamento de aplicativos que denunciam crimes de abuso sexual infantil através da internet, bem como pelo Serviço de Repressão a Crimes de Ódio e Pornografia Infantil (SERCOPI) da Polícia Federal, em Brasília, que encaminhou o caso para a Superintendência da Policia Federal no Amapá, que deu início à investigação.

Homem preso pela Polícia Federal armazenava fotos e vídeos de abuso sexual infantil no celular

O trabalho resultou na identificação do suspeito e apontou que este teria armazenado imagens em equipamentos eletrônicos entre o mês de abril e novembro de 2022, sendo fotos e vídeos de conteúdo relacionado à exploração sexual infanto-juvenil. Foi possível identificar que as imagens foram baixadas pelos servidores Google Photos, Google Drive e Google Youtube.

Durante o depoimento foi observado que o alvo aparentemente sofre de algum transtorno psiquiátrico, pois não conseguia se comunicar corretamente com a equipe policial, mas reconhecia que as fotos e vídeos estavam salva no celular dele. O crime cometido é considerado afiançável na esfera policial e, em razão disso, foi arbitrada fiança de R$1.320,00. Com isso, ele foi posto em liberdade.

Homem preso pela Polícia Federal armazenava fotos e vídeos de abuso sexual infantil no celular

O Estatuto da Criança e do Adolescente prevê que quem adquiri, possui ou armazena, por qualquer meio, fotografia, vídeo ou outra forma de registro que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente, poderá sofrer pena de reclusão de um a 4 quatro anos.

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