A falta de ônibus em Macapá afeta diariamente mais de 50 mil pessoas que dependem do transporte coletivo municipal. O reflexo disso a gente percebe nas paradas lotadas desde cedo da manhã. Os usuários denunciam que aguardam entre uma e duas horas no ponto de ônibus esperando o coletivo. “Venho para a parada às 6h30 da manhã para chegar antes das 8h no meu trabalho que fica no Centro”, justifica o morador do bairro Pedrinhas, Sebastião Barbosa, que é funcionário de uma loja de informática.
O prefeito Dr. Furlan disse em entrevista ao Fala Cidade, que vai ao ar na TV Tucuju 24.1 HD, às 17h, de segunda a sexta-feira, que este sofrimento vai ser amenizado com a contratação de novas empresas interessadas em ofertar o serviço de transporte de passageiros em Macapá. “O trâmite para o lançamento do edital foi seguido e o certame foi publicado ontem, segunda-feira (27)”.
PEDIDO DE ANULAÇÃO
O vereador Pedro Dalua, que faz oposição ao governo municipal, foi ouvido nesta manhã pelo Portal Ney Pantaleão e diz que ingressou com uma Ação Popular, com pedido liminar, contra a Prefeitura de Macapá e o prefeito Dr. Furlan, pleiteando o impedimento do lançamento do edital da tão aguardada licitação do transporte público de Macapá. Na peça, ele alega que há irregularidades na composição do Conselho Municipal de Transporte e sugere que o edital seja analisado pelo Tribunal de Contas do Estado.
O parlamentar alega na peça que “não houve audiência pública para apresentação do edital a população e instalação, além da submissão do edital ao Conselho Municipal de Transportes”. Ele justifica ainda que é preciso tempo para lançar a licitação do transporte público “que custa aguardar uma ou duas semanas para que o edital seja analisado pelo Conselho Municipal de Transportes e Tribunal de Contas do Estado”. Ele acrescenta que “aguarda a sabatina dos membros do Conselho de Transporte na Câmara de Macapá como rege a Lei Orgânica do Município” e que a discussão deve retornar para a Câmara de Vereadores.
JUSTIÇA NEGOU O PEDIDO
O juiz José Castellões Menezes Neto negou o pedido de suspensão do lançamento do edital de licitação do transporte público em Macapá. Na decisão, ele destaca que não havia comprovação de ilegalidade no anúncio do edital e que o ato não geraria nenhum dano irreparável, como alegado na peça inicial.
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