Um grupo responsável por gerenciar organização criminosa do Amapá é alvo de quatro mandados de prisão e de busca e apreensão. As ordens judiciais estão sendo cumpridas em uma cela na penitenciária e nos bairros Infraero ll, Pacoval e Conjunto Macapaba, em Macapá. Os membros da Força Tarefa de Segurança Pública, com apoio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado, é quem estão realizando as prisões. Até o momento, arma de fogo e munições foram encontradas e apreendidas. A operação foi batizada de “Caixinha”, pois segundo as investigações, os líderes do crime organizado cobram mensalmente de seus integrantes um apoio financeiro para que eles tenham o direito de traficar drogas em bairros dominadas pela facção.
INVESTIGAÇÃO
Segundo a polícia, uma liderança de dentro do IAPEN delegou a uma mulher a função de gerente. Ela cataloga e recebe os valores da manutenção dos membros ligados à facção criminosa nos bairros Infraero I, II e II e São Lázaro. O pagamento mensal da “caixinha” varia entre R$ 50 e R$ 100 dependendo da função que o criminoso exerce dentro da facção, sendo que o pagamento, é requisito para fazer parte do grupo. Em contrapartida, é garantido aos associados, uma espécie de autorização para o tráfico nas áreas de domínio e proteção da organização criminosa nos assuntos relacionados à criminalidade.
ARRECADAÇÃO
Os valores eram pagos em espécie a membros da organização responsáveis pela arrecadação e também feitos por transferências bancárias na modalidade pix.
CRIMES
Os alvos da operação já respondem pelos crimes de porte ilegal de arma de fogo e munição, furto qualificado e outros crimes similares e podem responder pelo crime de organização criminosa. Em caso de condenação, poderão pegar uma pena de até 8 anos de reclusão mais pagamento de multa.
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