Jornalista será indenizado pelo Facebook após ter conta invadida e usada para postagens pornográficas

O processo tramitou no juizado especial onde a empresa reconheceu a falha e os danos causados e propôs um acordo que indenizou o jornalista.

Ney Pantaleão
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O jornalista e assistente jurídico Ney Pantaleão encontrou nas redes sociais um importante aliado para sua profissão. Com experiência sólida na comunicação, sendo bacharel em jornalismo e direito, pós-graduado em ciência política e jornalismo digital, Ney usa seus perfis nas redes sociais como extensões do seu trabalho, compartilhando reportagens, editoriais políticos e análises que alcançam milhões de leitores.

No entanto, no início de 2024, ele foi surpreendido por um episódio que abalou sua imagem profissional. Ao tentar acessar sua conta no Facebook, percebeu que havia perdido o controle do perfil. O motivo, um ataque cibernético cometido por hackers, que alteraram senha, telefone de cadastro e bloquearam todas as tentativas de recuperação da página. Poucos dias depois, a invasão resultou na publicação de conteúdos pornográficos no perfil. Para um comunicador que construiu sua carreira com base na credibilidade, a situação gerou enorme desgaste.

Jornalista será indenizado pelo Facebook após ter conta invadida e usada para postagens pornográficas
Conteúdo sexual foi publicado várias vezes no perfil do jornalista.

Diante da gravidade do caso, Ney buscou o apoio da advogada Helen Martins, que passou a atuar para recuperar a conta e responsabilizar a plataforma. “Meu cliente é um profissional respeitado, cuja página dele sempre foi referência de informação. O uso indevido do perfil para disseminar pornografia foi um atentado grave contra sua imagem e credibilidade”, destacou a advogada.

Jornalista será indenizado pelo Facebook após ter conta invadida e usada para postagens pornográficas
Ney Pantaleão é jornalista e atualmente apresenta o Programa do Ney na rádio Equatorial 94.5 FM.

O processo foi ajuizado e distribuído para o 7º Juizado Especial Cível de Macapá onde a empresa reconheceu a falha e os danos causados e propôs um acordo que indenizou o jornalista em quase R$ 10 mil.

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