O prefeito de Oiapoque, Breno Almeida, foi preso pela Polícia Federal neste sábado (28), acusado de envolvimento em um esquema de compra de votos. Agentes da PF flagraram o político em posse de quase R$ 100 mil em espécie, junto a outras três pessoas ligadas à prefeitura. As autoridades acreditam que o montante seria utilizado para influenciar eleitores na cidade, com o intuito de obter vantagens nas eleições municipais.
Os agentes teriam interceptado o veículo após o pai de Breno Almeida, Miguel Caetano, ex-prefeito de Oiapoque, registrar um boletim de ocorrência. Miguel do Posto, como é conhecido, relatou que foi ameaçado pelo próprio filho após manifestar apoio ao Delegado Inácio, adversário de Breno nas eleições municipais.
Além do prefeito Breno Almeida, foram detidos o secretário de Administração de Oiapoque, Isaú Macena Ferreira da Silva; o secretário de Saúde, Josimar Silva dos Santos; e o agente administrativo da prefeitura, Adriano Leal Carvalho. O grupo foi conduzido para a delegacia da PF e, após prestar depoimentos, todos foram liberados ainda no mesmo dia, mediante o pagamento de fiança.
Apesar da liberação, os suspeitos seguem sendo investigados e responderão ao inquérito em liberdade. O Portal Ney Pantaleão apurou que as investigações continuam e poderão impactar diretamente o cenário político local, às vésperas do primeiro turno das eleições municipais, que ocorrerão no próximo domingo (6).
REPERCUSSÃO E PROVAS EM VÍDEO
O caso ganhou ainda mais visibilidade nas redes sociais após a divulgação de um vídeo que mostra o momento exato em que o prefeito Breno Almeida é conduzido para a delegacia da PF. As imagens viralizaram, aumentando as especulações sobre a possível prática de compra de votos em Oiapoque.
FISCALIZAÇÃO JUSTIÇA ELEITORAL
A Justiça Eleitoral já havia intensificado a fiscalização em municípios do interior do Amapá, buscando coibir práticas ilegais que poderiam interferir no resultado das urnas. Até o momento, a defesa de Breno Almeida não se pronunciou oficialmente sobre o ocorrido.
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