O que era pra ser um dia de festa acabou em frustração para muitas famílias em Macapá, pois em menos de 24 horas após a prefeitura entregar a nova Orla do Perpétuo Socorro, uma das esculturas que fazem parte do espaço foi depredada por vândalos.

A obra, inaugurada neste sábado (1º), custou R$ 5,2 milhões e transformou o local em um complexo turístico com mais de um quilômetro de extensão, incluindo muro de arrimo, calçadão para caminhada, rampas de acesso, estacionamento, iluminação em LED e totens da Guarda Civil.


Entre os atrativos estava a escultura em tamanho real do folclórico morador “Maguila”, feita em ferro e fibra de vidro pelo artista plástico J. Márcio. A imagem representa seu Alfredo Teixeira Novaes, um maranhense que chegou ao Amapá no fim dos anos 1980 e ficou conhecido por sua falta de simpatia e pelo tradicional Bar do Maguila, ponto de encontro à beira do rio Amazonas.

O apelido veio da semelhança com o lutador de boxe. E o bar tinha uma regra curiosa, registrada em uma placa: “É proibido beijos e abraços. Não insista! Obrigado.” A história nasceu depois que a esposa de um famoso deputado flagrou o marido com a amante no local e o episódio terminou em confusão.

“Seu Maguila” morreu em 2005, após um disparo acidental com a própria arma, mas deixou lembranças marcantes na memória dos amapaenses. A homenagem feita pela gestão do prefeito Dr. Furlan busca manter viva a memória de um personagem simples, mas inesquecível, que virou parte da história e da identidade do bairro.
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