O que era para ser uma noite de comemoração em família terminou em confusão e processo judicial em Macapá. O taxista e universitário Diego Santos Brito, de 38 anos, denunciou ter sido agredido e humilhado por seguranças da casa noturna Lajes Macapá, localizada no cruzamento da Avenida 13 de Setembro com a Rua Leopoldo Machado.
O caso aconteceu na madrugada do dia 9 de março, por volta das 4h, durante uma confraternização pelo Dia Internacional da Mulher. Diego contou que tentava acalmar uma situação envolvendo um amigo quando acabou sendo imobilizado à força pelos seguranças.
“Eu só tentei intervir por um amigo que jogou uma garrafa no chão. Não houve briga nem confusão. Mesmo assim, os seguranças me agarraram e tentaram me dar um ‘mata-leão’ antes de me expulsar do local, de forma vexatória”, relatou.
Após o episódio, ele procurou o advogado Heider Rodrigues que ajuizou ação no 1º Juizado Especial Cível de Macapá. A casa noturna reconheceu o erro e firmou um acordo judicial, se comprometendo a publicar retratação pública nas redes sociais e indenizar o cliente por danos morais. O valor já foi pago e retratação foi timidamente publicada.
SEGURANÇAS CLANDESTINOS
A falta de preparo de alguns seguranças em casas noturnas no Estado reacende uma discussão sobre o despreparo de seguranças clandestinos em eventos particulares. A Polícia Federal e o Ministério Público do Amapá têm realizado fiscalizações contra empresas e cooperativas que prestam serviços de segurança sem autorização da PF, prática que coloca em risco a segurança dos frequentadores.
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