Uma mulher de 44 anos foi vítima do chamado “Golpe do Falso Advogado” na manhã desta quarta-feira (13), em Macapá, e perdeu R$ 4 mil. O esquema, que já fez várias vítimas no Amapá, vem causando grandes prejuízos.
A advogada Helen Martins, do escritório Helen Martins Advocacia e Consultoria Jurídica, denunciou que criminosos estão usando sua foto e um número falso de telefone para enganar pessoas. Segundo ela, os golpistas chegam a utilizar dados reais de processos judiciais para se passar por ela e convencer as vítimas a fazer transferências via Pix.
“Estão usando minha foto para aplicar golpes. Se alguém entrar em contato de um número que não seja o meu, não responda. É golpe. E se pedirem dinheiro, não transfira de jeito nenhum”, alertou a advogada.
MUITAS VÍTIMAS
De acordo com registros, quase cem casos de tentativas e golpes consumados já ocorreram nos 16 municípios do estado. O golpe segue um roteiro: o criminoso faz contato pelo WhatsApp, usando a foto e o nome de um advogado verdadeiro, mas de um número novo. A vítima recebe a falsa notícia de que ganhou uma ação judicial e que o valor será liberado em breve.
No entusiasmo, é convencida a pagar supostas custas, taxas ou “procedimentos técnicos” para sacar o dinheiro. Para dar mais credibilidade, os golpistas chegam a fazer chamadas de vídeo. Mas, assim que recebem o pagamento, desaparecem — deixando a vítima sem o valor prometido e com o prejuízo.
A advogada Helen Martins reforça que nem advogados nem tribunais solicitam senhas, dados de cartão ou chaves Pix para liberar valores. “Se alguém pedir, encerre a conversa imediatamente e denuncie”, orienta.
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