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Advogado é condenado por chamar colega de “piranha” e “traíra” em grupos de WhatsApp

Ney Pantaleão
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O advogado Carlos Souza foi condenado a indenizar em R$ 8 mil a colega de profissão, Gláucia Oliveira, por ofensas feitas em grupos de WhatsApp. Ele usou pejorativamente as palavras “piranha” e “traíra”, para se referir à advogada, que é conhecida por sua forte atuação na área eleitoral no Amapá.

Advogado é condenado por chamar colega de “piranha” e “traíra” em grupos de WhatsApp

A decisão é da juíza Luciana Camargo, do 7º Juizado Especial Cível da Unifap de Macapá, no dia 1º de junho de 2025, e transitou em julgado no dia 18 do mesmo mês. Ou seja, não cabe mais recurso.

As mensagens ofensivas foram enviadas em grupos de WhatsApp e lista de transmissão, pelo número vinculado ao advogado, dois dias após o encerramento da eleição da Ordem dos Advogados do Brasil no estado. Duas testemunhas confirmaram ter recebido o conteúdo, que circulou amplamente entre os colegas da área jurídica.

Misoginia travestida de ironia
Na tentativa de se justificar, Carlos Souza disse, com tom de ironia, que “não entende de peixes” e que ninguém deveria se ofender ao ser comparado a um animal. A juíza, porém, destacou que as expressões são nitidamente misóginas e que, por ser advogado, ele deveria conhecer as consequências jurídicas e éticas de suas palavras.

Advogado é condenado por chamar colega de “piranha” e “traíra” em grupos de WhatsApp

OAB não se manifestou
Até o presente momento, a OAB do Amapá não se manifestou sobre o caso, o que tem gerado cobrança de colegas da classe, especialmente mulheres. Já o presidente da Câmara de Macapá, vereador Pedro Dalua, afirmou no Programa do Ney Pantaleão na rádio 94.5 FM que enviará o caso para a Procuradoria da Mulher da CMM, para que as medidas cabíveis sejam tomadas.

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