A exploração da Margem Equatorial, considerada uma prioridade estratégica para o Brasil, foi tema de seminário na Assembleia Legislativa do Amapá nesta sexta-feira, 14 de março. A região, que se estende do Amapá ao Rio Grande do Norte, tem potencial para se tornar um novo polo energético nacional, com capacidade estimada de produção de até 1,1 milhão de barris de petróleo por dia.
A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) incluiu a exploração da área como prioridade para 2025, destacando seu papel central no desenvolvimento econômico dos estados envolvidos.
O Amapá está entre os estados que mais se beneficiarão com a exploração. Um estudo da Confederação Nacional da Indústria (CNI) aponta que a atividade pode aumentar o PIB estadual em 61,2% e gerar 54 mil empregos. Além disso, a exploração trará royalties e investimentos em infraestrutura, educação e saúde, impactando diretamente cidades como Oiapoque, Calçoene, Macapá, Itaubal e Santana, que verão o comércio e a infraestrutura locais impulsionados.
A Margem Equatorial é vista como o “novo pré-sal” do Brasil, com potencial para transformar a economia regional e nacional. O evento reforçou a importância de investimentos e planejamento para garantir que os benefícios da exploração sejam maximizados, contribuindo para o crescimento sustentável e a melhoria da qualidade de vida no Amapá e em outros estados da região.
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