Dois mandados de busca e apreensão foram cumpridos pela Polícia Federal (PF) na manhã desta quinta-feira (13/02) no prédio da Prefeitura Municipal de Pracuúba e na sede de uma suposta empresa de fachada no Centro de Macapá, como parte da Operação Vanish. A investigação apura um esquema de fraudes em licitações e desvios de recursos públicos em prefeituras do Amapá.
A empresa em questão não foi revelada pela PF, mas o Portal Ney Pantaleão apurou que se trata da Rodrigues e Almeida LTDA, que atua sob o nome fantasia Prospera. Ela está sob suspeita de declarar atividades incompatíveis com sua especialização registrada, além de operar em um imóvel desocupado, sem indícios de funcionamento comercial.
O ESQUEMA
De acordo com a PF, a Prospera, registrada como prestadora de serviços de engenharia, teria participado de pregões eletrônicos da Prefeitura de Pracuúba, possivelmente envolvida em irregularidades que resultaram em desvios superiores a R$ 1 milhão durante a gestão da ex-prefeita Beliza Ramos.
As investigações indicam que os recursos podem ter sido desviados por meio de falsas vendas de materiais de consumo, como banners e materiais gráficos, além de serviços de impressão de livros didáticos.
O QUE DIZ A EMPRESA?
O empresário responsável pela Prospera, em conversa com o Portal NP, afirmou que “cumpriu todos os contratos e possui as notas fiscais que comprovam a entrega dos materiais”. Ele alegou ainda “não ser responsável pela falta de prestação de contas da ex-prefeita Belize Ramos” e diz que está colaborando com informações no processo de investigação. A PF não divulgou mais detalhes sobre o caso, mas reforça que a operação visa desarticular o esquema de fraudes e identificar todos os envolvidos.
Até o momento, não foi possível contatar a ex-prefeita mencionada na reportagem nem sua assessoria jurídica. Caso haja manifestação, este espaço está reservado para a divulgação de sua versão ou contestação dos fatos apresentados.
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