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Casos de HIV aumentam no Amapá entre 2023 e 2024, com maioria entre homens, diz SESA

Atualmente, mais de 5 mil pessoas vivem com o vírus e seguem em tratamento para preservar a qualidade de vida e prevenir complicações de saúde no AP.

Ney Pantaleão
3 Min Read

O número de diagnósticos de HIV no Amapá aumentou significativamente entre os anos de 2023 e 2024, passando de 234 para 279 casos, segundo dados do Serviço de Assistência Especializada e Centro de Testagem e Aconselhamento (SAE/CTA). O levantamento também indica que a maioria dos novos infectados são homens. Atualmente, o estado tem 5.150 pessoas vivendo com o vírus e em tratamento, fundamental para garantir qualidade de vida e evitar complicações de saúde.Casos de HIV aumentam no Amapá entre 2023 e 2024, com maioria entre homens, diz SESA

O SAE/CTA do Amapá oferece um atendimento humanizado, dispondo de exames, consultas com uma equipe multiprofissional e fornecimento gratuito de medicamentos antirretrovirais. O Governo do Estado reforça a importância da testagem regular e do uso de métodos preventivos, que também são disponibilizados sem custos. Entre os serviços oferecidos está a consulta com especialistas que indicam o melhor esquema terapêutico para cada paciente, seguindo diretrizes do Ministério da Saúde.

Casos de HIV aumentam no Amapá entre 2023 e 2024, com maioria entre homens, diz SESA

A principal forma de transmissão do HIV no estado continua sendo a relação sexual desprotegida, mas o vírus também pode ser contraído pelo compartilhamento de seringas, transmissão vertical (mãe para filho durante a gestação, parto ou amamentação) e pelo uso de objetos cortantes não esterilizados. Para reduzir os riscos, o SAE promove o acesso à Profilaxia Pós-Exposição (PEP), indicada para situações de exposição acidental ao HIV, e à Profilaxia Pré-Exposição (PrEP), recomendada para indivíduos com maior vulnerabilidade ao vírus.

Casos de HIV aumentam no Amapá entre 2023 e 2024, com maioria entre homens, diz SESA

O tratamento oferecido pelo SAE/CTA inclui três medicamentos antirretrovirais: tenofovir, lamivudina e dolutegravir. A equipe multiprofissional é composta por médicos infectologistas, ginecologistas, nutricionistas, assistentes sociais, psicólogos, enfermeiros e farmacêuticos. A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) alerta que o abandono da terapia pode agravar o quadro clínico e reforça a importância da realização do teste rápido.

Casos de HIV aumentam no Amapá entre 2023 e 2024, com maioria entre homens, diz SESA

Além do tratamento para HIV, o SAE/CTA também oferece suporte para pacientes com sífilis e hepatites B e C. O atendimento ocorre de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, na Rua Jovino Dinoá, 1251, no bairro Central.

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