O Ministério Público Federal (MPF) requereu a conversão das prisões em flagrante de Gilliard Miranda Viana (foto abaixo), Walace do Nascimento Pereira e Cíntia Araújo dos Santos em liberdade provisória, mediante o cumprimento de medidas cautelares. A manifestação inclui o pagamento de fiança, fixada em 30 salários mínimos para Gilliard, 15 para Walace e 2 para Cíntia.
Gilliard Miranda foi preso portando uma arma de fogo (pistola), R$ 4 mil em espécie, um pacote com substância branca, uma cuia de concreto, uma balança de precisão e vários adornos de ouro. Ele disse aos policiais que esses materiais eram usados para fundição de ouro, e o dinheiro era dele, mas não soube explicar sua origem.
O trio foi preso na tarde de terça-feira (19) pela Polícia Federal (PF) acusado de comercializar ouro de forma ilegal em um estabelecimento que funcionava como fachada no Centro de Macapá. O local, registrado como uma loja de açaí e guaraná, escondia um ponto clandestino de venda de ouro sem qualquer licença ou registro legal, segundo a PF.
Além da fiança, o MPF recomendou que os investigados não mantenham contato entre si por qualquer meio de comunicação. Também deverão comparecer periodicamente à Justiça para prestar informações sobre suas atividades e justificar seus atos.
Outra restrição imposta é a proibição de deixarem a comarca sem autorização judicial. Para garantir o cumprimento das medidas, será aplicada a monitoração eletrônica, visando evitar obstrução ao processo ou descumprimento de ordens judiciais.
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