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Servidores denunciam perseguição política em demissões sem justificativa na Prefeitura de Amapá

Por trás das demissões, que impactaram diretamente trabalhadores que sustentam suas famílias, haveria uma motivação política.

Ney Pantaleão
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Uma grave denúncia de suposta perseguição política envolvendo a atual gestão do prefeito Carlos Sampaio gerou uma chuva de ações judiciais e vem causando intensa repercussão no município de Amapá, distante pouco mais de 300 km da capital Macapá. Os ex-servidores afirmam que foram demitidos arbitrariamente, antes do término de seus contratos, sem qualquer justificativa plausível.

Servidores denunciam perseguição política em demissões sem justificativa na Prefeitura de Amapá
Carlos Sampaio, atual prefeito da cidade, teria exonerado os pais de família por motivação política.

As demissões, que afetaram trabalhadores pais de família, levantam suspeitas sobre possíveis motivações políticas por trás das rescisões. Segundo os autores das ações judiciais, a maioria dos demitidos possui ligação familiar com a esposa de Dejaci Collares, candidato a prefeito do município e principal adversário de Kelly Lobato, candidata apoiada pela atual gestão municipal.

Servidores denunciam perseguição política em demissões sem justificativa na Prefeitura de Amapá
A motivação para a exoneração seria o apoio político a Dejaci Collares na disputa pela Prefeitura de Amapá

PERSEGUIÇÃO POLÍTICA
“Fui demitido sem qualquer explicação, mesmo faltando meses para o fim do meu contrato. A única explicação plausível é o fato de ser um apoiador de Dejaci. Não tenho dúvidas de que isso foi uma retaliação política”, contou um dos ex-servidores, que preferiu não ser identificado.

As motivações apontam para uma possível retaliação contra aqueles que apoiam o candidato Dejaci Collares e a exoneração desses servidores pode ter sido uma estratégia para enfraquecer a campanha oposicionista. “É notável a coincidência entre os desligamentos e o período eleitoral, o que só reforça a suspeita de interferência política nas rescisões”, afirmam os advogados Matheus Maia e João Novare, responsáveis por ajuizar as ações.

A equipe do Portal Ney Pantaleão tentou, porém sem sucesso até o momento, contato com a Prefeitura de Amapá para obter uma resposta oficial sobre as denúncias. O espaço segue aberto para que a administração municipal apresente sua versão dos fatos.

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