Em uma ação rápida e eficiente, policiais penais do Instituto de Administração Penitenciária do Amapá (Iapen), na Zona Oeste de Macapá, prenderam em flagrante duas mulheres que tentavam entrar na unidade prisional com cocaína e maconha escondida em sandálias na manhã deste domingo (25).
De acordo com informações fornecidas pela polícia, o material ilícito foi detectado durante uma revista de rotina aos visitantes. As acusadas, Sara Tavares Borralho, de 49 anos, e Ezenilda Batista da Silva, de 40 anos, estavam tentando entregar as drogas a presos da unidade.
PROFESSORA PRESA
Sara Tavares Borralho, professora da rede municipal de Macapá e conhecida por sua luta contra a dependência química, foi a primeira a ser detida. Em audiência de custódia, ela afirmou que estava indo visitar o companheiro, que cumpre pena no Iapen. A prisão ocorreu pela manhã, após os policiais penais detectarem a substância ilícita escondida na sandália da educadora, por meio do scanner do presídio.
OUTRO CASO SEMELHANTE
Uma segunda prisão ocorreu no estabelecimento prisional doze minutos após a detenção da professora, quando Ezenilda Batista da Silva também foi flagrada tentando entrar na penitenciária com drogas escondidas em sua sandália. Ezenilda, de 40 anos, teve um destino similar ao de Sara, sendo conduzida para o Centro Integrado de Operações em Segurança Pública (Ciosp) do Pacoval, onde ambas ficaram presas.
MEDIDAS DE SEGURANÇA REFORÇADAS
Este é o segundo registro em menos de uma semana, o que levou as autoridades penitenciárias a adotarem medidas mais rígidas em relação às visitas. Desde o último dia 21, o Iapen implementou novas regras, como o aumento das revistas e a utilização mais rigorosa de scanners e outros dispositivos de segurança. Essas medidas visam impedir a entrada de materiais ilícitos na unidade, protegendo tanto a integridade dos presos quanto o ambiente carcerário.
ALVARÁ DE SOLTURA
Na audiência de custódia realizada na manhã desta segunda-feira (26), o juiz Eduardo Navarro concedeu liberdade provisória sem fiança para ambas as acusadas, com a condição de que elas não se ausentem de Macapá sem autorização judicial. Além disso, foi imposto às duas a proibição de visitar o Iapen até o término da ação penal e a obrigação de comparecer à justiça sempre que intimadas.
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