A coligação Juntos por Calçoene (MDB/PRD/PSD) solicitou à Justiça Eleitoral do Amapá a desistência da candidatura de Jones Cavalcante ao cargo de vice-prefeito, uma decisão que foi deferida somente após o cumprimento de determinadas exigências legais.
Jones, que é ex-vereador e ex-prefeito do município de Calçoene, foi condenado à prisão em 2017 por desvio de recursos públicos e novamente em 2022 por fraude em contratos municipais, resultando em sua prisão preventiva durante uma operação conjunta da Polícia Civil e do Ministério Público.
VOLTANDO TIMIDAMENTE
A tentativa de retorno à política como vice na chapa de Toinho Garimpeiro (PSD) foi interrompida pelo pedido de indeferimento do Ministério Público Eleitoral (MPE), seguido pela manifestação da coligação em desistir da candidatura.
Inicialmente, o pedido de desistência foi negado pelo juiz Marck Costa, da 1ª zona eleitoral do Amapá, porque a solicitação precisa ser um ato pessoal do candidato, e não das agremiações partidárias. Além disso, a documentação exigia o reconhecimento de firma em cartório, um requisito que não havia sido atendido na primeira tentativa.
Jones Cavalcante, então, providenciou o documento correto com a devida assinatura reconhecida, resultando na homologação de sua desistência. A coligação, no entanto, ainda não indicou um substituto para ocupar o cargo de vice-prefeito ao lado de Toinho Garimpeiro.
TRIO DISPUTA PREFEITURA
Até o momento, três candidatos permanecem na disputa pela prefeitura: Gracilene Barros (PDT), Alan Tratalix (PV) e Toinho Garimpeiro (PSD). Mas, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Amapá ainda não deferiu oficialmente nenhuma das candidaturas, mantendo os processos em análise.
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