Um vereador é alvo de investigação da Polícia Civil por suspeita de tentativa de estupro contra uma dona de casa na Comunidade Nova Esperança, às margens do Rio Araguari, no município de Ferreira Gomes. O caso teria ocorrido no dia 22 de maio, por volta das 7h30m, quando o político entrou na residência da vítima, uma dona de casa de 41 anos, na ausência do esposo, que estava no trabalho, e da filha, que estava indo para a escola. Ele estava com um recipiente de combustível nas mãos e teria entrado sem permissão na casa da vítima.
A vítima, de 41 anos, disse que o parlamentar entrou e, de maneira agressiva, começou a agarrá-la pelos braços, com a intenção de beijá–la e manter relações forçadas. Mas, com grande esforço, ela conseguiu desvencilhar-se e empurrar o homem, o que teria levado o vereador a deixar o local com a ameaça de retorno no dia seguinte dizendo “amanhã eu volto, hein”, conforme boletim de ocorrência.
Ao voltar para casa, o marido encontrou a esposa com hematomas nos pulsos, os cabelos em desalinho e em estado de choque, foi quando ela relatou o ocorrido. Em consequência do trauma, a mulher teria tentado suicídio por ingestão de medicamentos, mas foi salva pelo marido. O caso é investigado pelo delegado Michael Lucas Coutinho Duarte.
O Portal Ney Pantaleão apurou que o vereador em questão é Wellington Braga Costa, também conhecido como “Gabriel Braga”, que foi eleito pelo Partido Progressista com 178 votos no pleito de 2020 para representar o município de Ferreira Gomes.
DEFESA DO VEREADOR
Segundo a defesa do vereador Gabriel, representada pelo advogado José dos Santos Pereira Neto, as acusações contra seu cliente são motivadas por chantagem e retaliação política. Ela destacou que há uma tensão política, mencionando um processo de cassação envolvendo o prefeito Divino Rocha e a atuação do vereador Gabriel Braga como presidente da Comissão Processante.
O advogado afirmou que após esse movimento político, ele tem sido alvo de tentativas de chantagem por parte de pessoas próximas ao prefeito, sendo esta alegação uma delas. José Pereira Neto disse ainda que o vereador manteve um relacionamento extraconjugal com a suposta vítima por mais de três anos e meio, e que esse relacionamento chegou ao fim quando o marido dela teve conhecimento do caso por meio de uma gravação. Ele refutou a acusação de tentativa de estupro e disse que provará a inocência do cliente através das provas que serão apresentadas.
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