Dois homens, de 26 e 28 anos, foram presos em flagrante pela Polícia Civil através de uma ação conjunta envolvendo a Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (CORE), a Divisão de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (DRACO) e a Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp). A dupla estava em um veículo fiat uno, de placas NEY 3076, transportando 21 quilos de maconha tipo skank, também conhecida como supermaconha devido o uso provocar alucinações e delírios mais intensos, e vinha sendo acompanhada taticamente.
Segundo o delegado Ismael Nascimento, responsável pela apreensão do entorpecente, a droga pertencia a uma organização criminosa que está sendo investigada pela DRACO há alguns meses. O ilícito estava sendo levado da Zona Sul para a Zona Norte da cidade e vinha sendo monitorado pela polícia. O serviço de investigação e inteligência fez o acompanhamento desde a orientação que veio do grupo que comanda a distribuição de dentro da penitenciária.
Um dos presos em flagrante mantinha contato com um comparsa que está recluso no IAPEN. A partir destas informações foi possível interceptar o carregamento e causar um prejuízo de quase R$ 400 mil ao crime organizado no Amapá. O flagrante foi lavrado e os dois indivíduos indiciados por tráfico e associação para o tráfico. Eles serão encaminhados para audiência de custódia e ficarão à disposição da justiça.
SUPERMACONHA
A droga é considerada uma espécie de “supermaconha” porque contém maiores níveis e concentrações de THC (tetraidrocanabinol), sendo este o principal princípio ativo do entorpecente. Os efeitos dessa droga também tendem a ser até sete vezes mais fortes. Por isso, justamente, que especialistas têm apontado os riscos por trás desse consumo: a psicose pode ser desenvolvida mais facilmente por meio do uso da super maconha.