A juíza Lívia Simone Cardoso manteve a prisão preventiva do policial militar aposentado Joaquim Pereira da Silva, de 62 anos, conhecido pelo apelido “Xamã”, que matou a tiros o tenente da PM Kleber dos Santos Santana, de 42 anos, após uma discussão no trânsito no Centro de Macapá, em fevereiro do ano passado.
“Xamã” cumpre prisão preventiva desde o dia 23 de março, por decisão da mesma magistrada. Na justiça, ele responde pelos crimes de homicídio contra Kleber e tentativa de homicídio doloso contra o filho, de 4 anos, do policial morto. A criança estava dentro do carro e presenciou o crime, ficando na mira dos disparos, mas não foi baleado.
A defesa do criminoso requereu a revogação da prisão ou substituição pela prisão domiciliar apresentando argumento que “ele precisa de acompanhamento médico e remédios”, mas o Ministério Público opinou pela manutenção da prisão.
Para manter a detenção, a magistrada alegou que “ainda se mostra necessária a prisão para a garantia da ordem pública”, não só pela gravidade, como também “o fato de o réu demonstrar ser pessoa dotada de periculosidade, uma vez que embora primário, já respondeu por outra conduta ilícita supostamente praticada com violência no trânsito”, diz trecho da decisão.
A Justiça argumenta ainda que “Xamã” vem recebendo tratamento médico dentro do estabelecimento prisional e que o Iapen autorizou a entrada de equipamento fisioterápicos para que ele pudesse desenvolver as atividades necessárias para a suposta recuperação, o que me leva a juíza entender que o tratamento vem sendo feito sem problemas.
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