Narson é o candidato mais rejeitado na corrida pela Prefeitura de Porto Grande, aponta pesquisa

Os dados analisados refletem os sentimentos de insatisfação e revolta dos eleitores, especialmente pelo desgaste político de seu principal apoiador, já envolvido em operações policiais.

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O candidato Narson Santos (PDT) desponta como o mais rejeitado na corrida para a Prefeitura de Porto Grande nas eleições de 2024. A informação foi revelada em uma pesquisa divulgada pela F5 Comunicações e Consultoria nesta quinta-feira (12).

Narson, que conta com o apoio do atual prefeito José Maria Bessa, gestor que já foi afastado do cargo por decisão da Justiça Federal após ser alvo de uma operação da Polícia Federal, lidera o índice de rejeição entre os candidatos, com 34,6% dos eleitores afirmando que não votariam nele de jeito nenhum.

REJEIÇÃO DOS OUTROS CANDIDATOS
23,4% dos eleitores não votariam em Elielson Moraes (MDB), 17% rejeitam Alex Lopes, e 13,8% não escolheriam Nanda. Outros 11,2% dos entrevistados não souberam ou preferiram não opinar.

Gráfico extraído integralmente da pesquisa registrada na Justiça Eleitoral sob o nº AP-02476/2024.

EXPECTATIVA DE VITÓRIA
Apesar de liderar em rejeição, Narson Santos é visto por 37,5% dos eleitores como um possível vencedor das eleições deste ano. Elielson Moraes (MDB), no entanto, é o favorito, com 50,3% dos entrevistados acreditando que ele será o próximo prefeito de Porto Grande. Outros 9% não sabem ou preferem não opinar, enquanto 2,9% acreditam que Nanda vencerá, e apenas 0,3% apostam em Alex Lopes.

Gráfico extraído integralmente da pesquisa registrada na Justiça Eleitoral sob o nº AP-02476/2024.

SOBRE A PESQUISA
A pesquisa, contratada pela F5 Comunicações e Consultoria, ouviu 376 eleitores nas áreas urbanas e rurais de Porto Grande entre os dias 6 e 10 de setembro de 2024. Registrada na Justiça Eleitoral sob o código AP-02476/2024, a pesquisa possui uma margem de erro de cinco pontos percentuais, para mais ou para menos, e um nível de confiança de 95%.

CORRUPÇÃO E MENSALINHO
Os dados analisados refletem um cenário de insatisfação e revolta dos eleitores de Porto Grande, especialmente pelo desgaste político de seu principal apoiador, já envolvido em investigações policiais. De acordo com a Polícia Federal, em uma das operações cujo o prefeito Bessa foi alvo, parte dos recursos desviados da prefeitura teria sido destinado a vereadores do município como forma de assegurar o apoio político na Câmara.

Esse esquema, conhecido como “mensalinho”, distribuía cerca de R$ 2 mil para cada vereador, envolvendo quatro parlamentares da atual legislatura e três do mandato anterior, conforme comunicado da PF a época.

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