Um bebê de apenas 3 meses se tornou a quarta vítima do surto de síndromes gripais e Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRGA) que tem assolado o estado. O triste registro da última quinta-feira (18) tem abalado mães, pais e profissionais do que atuam no Hospital da Criança e do Adolescente (HCA), em Macapá. O cenário continua sendo alarmante e em razão disso, o Governo do Estado do Amapá decretou no último sábado (13,) estado de emergência na saúde pública, com 100% das UTIs infantis lotadas. O último óbito havia sido registrado na segunda-feira.
Conforme divulgado no boletim da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), na manhã de quinta-feira (18), nada menos que 126 crianças estavam hospitalizadas no HCA e no PAI, sendo 34 delas em UTIs e 92 em leitos clínicos. Em Santana, por exemplo, segunda maior cidade do estado, o prefeito Bala Rocha decretou emergência na saúde pública. Por lá, 18 crianças seguem internadas em leitos clínicos e surpreendentemente apenas 35% da população está vacinada contra a gripe.
O QUE O ESTADO TEM FEITO?
Desde a decretação do estado de emergência, medidas têm sido tomadas para enfrentar essa situação crítica. O GEA anunciou abertura de novos leitos, a chegada de profissionais do Ministério da Saúde e uma intensa campanha de vacinação. Apesar disso, os leitos de UTIs em Macapá e Santana permanecem completamente ocupados. Na noite de quarta-feira (17), o governo anunciou a abertura de 16 novos leitos no HCA, que já possuía 20 leitos de terapia intensiva.
Em uma colaboração com o Ministério da Saúde, o governo estadual informou que novos leitos serão disponibilizados no Hospital Universitário (HU), vinculado à Universidade Federal do Amapá (Unifap). Vale ressaltar que esse hospital já foi utilizado durante o auge da pandemia de Covid-19.
EM ALERTA
O Amapá enfrenta um desafio sanitário preocupante, que requer atenção e cooperação de todos os cidadãos. É crucial que a população esteja ciente da gravidade da situação e tome medidas para prevenir a ocorrência da gripe, além de buscar a imunização adequada. O governo, por sua vez, segue empenhado em fortalecer a capacidade de atendimento, com a expansão de leitos e o transporte de recursos humanos. Juntos, podemos superar esse momento difícil e proteger nossas crianças.