Empresários, servidores públicos e vereador são alvos de operação contra exploração sexual de menores

Esta é a terceira fase da operação, cujas investigações tiveram início em meados de 2022, após a DERCCA tomar conhecimento dos fatos.

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Fotos: Lucas Brito/Polícia Civil.

A Polícia Civil do Amapá, através da Delegacia de Repressão aos Crimes Contra a Criança e o Adolescente (Dercca), deflagrou a Operação Iuvenes na manhã de terça-feira (17) para cumprir 10 mandados de prisão preventiva e 16 mandados de busca e apreensão em bairros de Macapá e nos municípios de Santana e Vitória do Jari, no Sul do Estado.

A ação investiga um esquema de exploração sexual de crianças e adolescentes que operava na capital amapaense. A polícia não divulgou os nomes, mas o Portal Ney Pantaleão apurou que um dos alvos dos mandados de prisão preventiva é o vereador de Macapá, Jorge Alcindo Abdon, conhecido como “Zeca Deabo”.

De acordo com informações da Polícia Civil, os demais alvos são empresários, servidores públicos, personal trainer e uma jovem de 19 anos. Os investigados são acusados de manter relações sexuais com adolescentes de 13 a 16 anos em troca de pequenas quantias de dinheiro e até lanches.

DETALHES DA INVESTIGAÇÃO
A operação é fruto de uma investigação iniciada em meados de 2022 e chega à sua terceira fase. Na ação de hoje, foi presa Marcielle Larissa Ferreira de Souza, conhecida como “Lary”, é apontada como facilitadora no esquema, responsável por aliciar e conduzir as vítimas até os abusadores. Outro suspeito, já detido em fases anteriores, também auxiliava na intermediação. Os suspeitos se aproveitavam da vulnerabilidade socioeconômica das crianças e adolescentes para cometer os crimes.

QUEM SÃO OS ALVOS?
Além do vereador “Zeca Deabo”, também tiveram a prisão preventiva decretada: o major do Corpo de Bombeiros, Aderaldo Clementino Leite, apelidado de “Águia”; o empresário Enzo Danilo Coutinho Carvalho, conhecido como “Daniel”; Maycon Helton Bezerra Portela, apelidado de “Mohamed”; Luiz Roberto de Souza; Wenderson Santos de Morais; o servidor público Joel Merencio da Silva, conhecido como “Merêncio”; e André de Sousa Santos, chamado de “Amigo Rico”.

O Portal NP tenta contato com as defesas dos suspeitos e, assim que houver qualquer manifestação, esta reportagem será atualizada.

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