Crise financeira leva à decretação de calamidade econômica poucos dias após eleição em Pedra Branca do Amapari

O decreto contradiz as promessas feitas durante a campanha eleitoral, quando a administração garantia que as finanças do município estavam sob controle.

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Mal se encerrou o período eleitoral em Pedra Branca do Amapari, cidade a cerca de 180 km de Macapá, e os problemas financeiros da prefeitura começaram a vir à tona. Na última segunda-feira (21), a prefeita Beth Pelaes enviou à Câmara Municipal um decreto que declara a cidade em “situação de calamidade pública econômica/financeira”. O objetivo? Que os vereadores reconheçam oficialmente a crise e, assim, seja possível buscar socorro financeiro junto ao governo estadual e federal.

A movimentação da prefeita também alcançou a esfera estadual. Na quarta-feira (23), o decreto foi lido e aprovado em plenário pela Assembleia Legislativa do Amapá, em um esforço para dar maior legitimidade à solicitação de auxílio externo.

CAMPANHA ELEITORAL E CONTRADIÇÕES
O decreto de calamidade pública levanta questionamentos sobre as promessas feitas durante a campanha eleitoral onde a administração afirmava que as finanças do município estavam sob controle. O discurso era para garantir a continuidade da administração e agora contrastar com a realidade.

IMPACTO NA FOLHA DE PAGAMENTO
A situação é ainda mais grave para os servidores públicos do município. Embora os salários de setembro tenham sido pagos para a maioria das categorias, os profissionais da saúde, em especial, permanecem sem previsão de pagamento. Esse atraso tem gerado apreensão e revolta entre os trabalhadores do setor, que já enfrentam condições adversas devido à escassez de recursos.

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