Denúncias de consumo de bebida alcoólica e poluição sonora em evento estudantil mobilizam Conselho Tutelar e PM em Amapá

Mais de 10 queixas foram registradas, principalmente por vizinhos, que relataram incômodo com o volume alto do som após as 22h, caracterizando poluição sonora.

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Um evento realizado na sede do Fronteira Esporte Clube, um dos times mais tradicionais de Amapá, resultou em várias denúncias de poluição sonora e uso indevido de fogos de artifício, levando à intervenção do Conselho Tutelar e da Polícia Militar. O Festão dos Estudantes, promovido em comemoração ao Dia do Estudante, celebrado em 11 de agosto, que deveria ser uma ocasião festiva, acabou gerando polêmica. O evento contava com o apoio da deputada Dayse Marques, esposa do prefeito Carlos Sampaio.

De acordo com informações obtidas pelo Portal NP, mais de 10 queixas, principalmente de vizinhos que alegaram incômodo com o som alto, ultrapassando as 22h, o que configuraria poluição sonora. Além disso, houve relatos de que fogos de artifício foram lançados durante a festa, o que preocupou os pais dos adolescentes, principalmente por conta da memória da tragédia na Boate Kiss, no Rio Grande do Sul, em que mais de 200 pessoas perderam a vida.

Diante da gravidade das denúncias e da necessidade de garantir a segurança dos participantes, o Conselho Tutelar, órgão administrativo vinculado à Prefeitura Municipal de Amapá, foi acionado para atuar de acordo com as normativas legais. “Os incisos I e II do artigo determinam que eventos dessa natureza devem ser previamente autorizados pelas autoridades competentes para assegurar o bem-estar dos jovens presentes”, disse uma conselheira que pediu para não ser identificada.

A Polícia Militar foi acionada para dar suporte e garantir que a festa fosse encerrada de maneira pacífica, enquanto o Conselho Tutelar seguiu os protocolos estabelecidos, visando proteger os direitos dos menores presentes no evento.

BOATO MAL INTENCIONADO
Como estamos em período eleitoral, rumores começaram a circular nas redes sociais, principalmente em grupos de WhatsApp, sugerindo que as denúncias teriam sido motivadas por pessoas ligadas a um candidato a prefeito. Entretanto, essa informação foi prontamente desmentida pelas autoridades locais, que esclareceram que as denúncias foram de moradores incomodados com a situação.

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