A Polícia Civil do Amapá prendeu, na manhã desta sexta-feira (28), nove pessoas acusadas de envolvimento com narcotráfico interestadual. Entre os detidos, três já cumpriam pena no Instituto de Administração Penitenciária do Amapá (Iapen). As prisões ocorreram nos bairros do Zerão e Universidade, na Zona Sul de Macapá, onde foram cumpridos 13 mandados de prisão.
Durante a operação, intitulada “Rei da Pedra”, foram apreendidos um carro utilizado no transporte das drogas, aparelhos celulares e R$ 7.500 em dinheiro vivo. A ação é parte da Operação Nárke, coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), que visa combater o tráfico de drogas em todo o país.
Além das prisões no Amapá, a operação teve desdobramentos em Rondônia e Mato Grosso. Em Rondônia, um integrante da organização criminosa foi preso e um veículo utilizado para o crime foi apreendido. Já no Mato Grosso, uma ‘mula’, responsável pelo transporte das drogas, também foi detida.
A Operação Nárke é resultado de uma ação conjunta da Delegacia Especializada em Tóxicos e Entorpecentes (DETE) e Unidades do Departamento de Polícia Especializada (DPE), com apoio do Distrito Federal. O principal objetivo é desarticular um sofisticado sistema criminoso de narcotráfico, que transportava grandes quantidades de drogas, especialmente crack, para o Amapá.
De acordo com o delegado Estefáno Santos, o grupo criminoso era especializado no tráfico de entorpecentes e enviava drogas ao estado do Amapá há cerca de três anos, tendo como principal fornecedor o estado de Rondônia, precisamente Porto Velho. “Estes indivíduos são especialistas no tráfico de entorpecentes e enviavam ao estado do Amapá há muitos anos, tendo como principal fornecedor o estado de Rondônia, precisamente em Porto Velho”, afirmou o delegado.
As investigações apontam que o grupo movimentava cerca de meia tonelada de drogas do tipo crack anualmente, utilizando uma complexa estrutura logística que incluía transporte, fornecedores, intermediários e responsáveis pela lavagem do dinheiro. No ano passado, uma operação conseguiu apreender 86 quilos da droga, e a estimativa é que o grupo tenha movimentado aproximadamente R$ 10 milhões com o crime.
A operação segue em andamento e busca desarticular completamente a organização criminosa, que, segundo a polícia, é a principal fornecedora de drogas ao Amapá.
Você tem alguma denúncia, reclamação ou boa notícia para compartilhar conosco? Fique à vontade para ligar (96) 99123-0707 ou mande mensagem no WhatsApp clicando aqui.