Deputado se posiciona contra aumento nas tarifas de energia durante audiência pública da ANEEL no Amapá

Roberto fez duras críticas ao aumento de 44,4% proposto pela ANEEL e cobrou explicações sobre este abuso no valor das tarifas de energia no estado.

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Fotos: Célio Santos.

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) promoveu nesta quarta-feira (27) uma audiência no auditório da OAB Amapá para tratar sobre o processo de revisão tarifária extraordinária da Equatorial Energia Amapá, antiga Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA). O evento foi presidido pelo diretor da ANEEL, Fernando Mosna.

O deputado Roberto Góes, que preside a Comissão Especial Parlamentar da Assembleia Legislativa do Amapá, fez duras críticas ao aumento de 44,4% proposto pela ANEEL e cobrou explicações que pudessem justificar esse abuso no valor das tarifas de energia no estado. Para o parlamentar, dois aumentos consecutivos em menos de um ano impactam de maneira negativa no orçamento dos cidadãos.

Deputado Roberto Góes (centro), ladeado pelo presidente da OAB-AP, Auriney Brito, e pelo deputado Lorran Barreto.

“Muitas pessoas estão deixando de comer para se pagar energia. O que a CEA Equatorial faz com a gente é um desrespeito. Temos uma tarifa alta para uma energia de péssima qualidade. O valor do talão aumenta, mas o salário do trabalhador não”, comentou.

A CEA Equatorial Amapá é a empresa responsável pela distribuição de energia elétrica no Estado, atendendo a mais de 211 mil de unidades consumidoras nos 16 municípios. Na visão da empresa, o aumento leva em consideração custos com encargos setoriais, custos com as atividades de distribuição da concessionária e dos investimentos realizados na área de concessão desde 2017, em função da característica regional de baixa densidade demográfica e unidades consumidoras dispersas. Além da retirada de componentes financeiros do processo tarifário anterior, que amenizou os efeitos do reajuste do ano passado.

A audiência contou com a presença de lideres comunitário, representantes de templos religiosos, estudantes, entre outros representantes da sociedade civil organizada. Durante discurso, o deputado Roberto foi bastante aplaudido por se indignar e afirmar que “esse aumento é um roubo e muita gente não tem condições de pagar um talão tão caro”.

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